Descrição
Em 1978, em plena Ditadura Militar, o casal de poetas Paulo Leminski e Alice Ruiz se aventurou pelo mundo dos quadrinhos, criando roteiros para quadrinistas consagrados, como Flávio Colin, Júlio Shimamoto e Claudio Seto. Eram histórias de terror, mitologia grega e até uma inspirada no escritor Dalton Trevisan. Mas a base era sempre a mesma: o erotismo libertário, feminista e escandaloso.
Publicadas em diversas revistas da editora curitibana Grafipar _como Rose, editada por Alice Ruiz, e Eros_ elas fizeram grande sucesso nas bancas de todo o país, até que a censura apertou o cerco, e elas saíram de circulação. Agora, mais de trinta anos depois, eles são reunidas pela primeira vez em um só livro.
“Nos anos 1970, em plena ditadura militar brasileira, o casal de poetas Paulo Leminski e Alice Ruiz afrontava o regime com desenhos pornográficos. Após mais de 35 anos, os quadrinhos da dupla estão compilados em ‘Afrodite’”
– Rodolfo Viana (Folha de S. Paulo)
“Essa maravilha aí foi criada em 1978, durante a Ditadura Militar, por diversos quadrinistas que enfrentaram a censura com histórias carregadas de erotismo libertário e feminista.”
– Luisa Rodrigues (Superela)
“HQs cheias de um erotismo libertário, feminista e escandaloso”
– Sandro Moser (Gazeta do Povo)
“’Afrodite’ é erótico desde a capa até a história por trás do roteiro, trazendo o frescor da vanguarda que lutava contra a ditadura militar através da arte, no fim da década de 1970, potencializando as produções de Leminski e, principalmente, Alice Ruiz.”
– Anna Sens (JorLab, da Universidade Federal do Paraná)
“Afrodite cumpre seu objetivo: resgatar um período dos quadrinhos nacionais que merece ter sua importância reconhecida.”
– Rodrigo F. S. Souza (Nerd Geek Feelings)
“Em 1978, em plena ditadura militar, um grupo de desenhistas e poetas reuniu-se em Curitiba/PR para produzir histórias em quadrinhos eróticas. Dentre eles, estavam quadrinhistas veteranos como Flávio Colin (leia aqui a entrevista dele), Júlio Shimamoto, Claudio Seto e, nos roteiros, o casal de poetas Paulo Leminski e Alice Ruiz, que enfrentaram a censura com tramas cheias de um erotismo libertário, feminista e escandaloso.”
– Samir Naliato (Universo HQ)
“Afrodite – Quadrinhos Eróticos é um dos retratos da resistência (…) Surpreendente por dois fatores: primeiro, falamos do período da ditadura, em que já estabelecemos o peso da censura e do cerceamento da liberdade dos autores; segundo, por se tratar de edições voltadas ao público feminino que, ao contrário do padrão editorial da época, celebravam abertamente o feminismo, chegando ao ponto de exibir o nu masculino. Imagine a cara dos milicos quando se deparavam com uma revista dessas. (…) Sendo assim, devemos relembrar e celebrar aqueles que conseguiram fazer algo nesse contexto, como verdadeiros heróis da resistência das HQ’s. É exatamente esse o recorte histórico em Afrodite – Quadrinhos Eróticos.”
– Raphael Ranieri (Formiga Elétrica)
“Poesia, livros, traduções, letras de música, redação publicitária. Alice Ruiz e Paulo Leminski foram artistas múltiplos no quesito habilidade na manipulação das palavras. O que pouca gente sabe, porém, é que ambos exerceram mais uma função neste extenso rol de atividades: escreveram roteiros de histórias em quadrinhos. E de cunho erótico, ainda por cima.”
– Abonico R. Smith (Mondo Bacana)
“Os actos de recuperação de material visto como ‘secundário’ para o novo modo de circulação ‘respeitável’ da banda desenhada, são mais que bem-vindos, nem que seja para aumentar os conhecimentos dos leitores interessados e repor justiças históricas.”
– Pedro Moura (LerBD – Portugal)
“Afrodite: quadrinhos eróticos reúne textos que exploram elementos eróticos com sutileza, leveza e profundidade crítica, sem descambar em momento algum para a vulgaridade, tornando-se uma leitura extremamente prazerosa.”
– Silvani Lopes Lima (Blog da Jornada)
“Uma das partes menos conhecidas da obra de dois grandes poetas brasileiros, Paulo Leminski e Alice Ruiz, é a experiência como roteiristas de histórias em quadrinhos”
– Diego Duarte (Jornal do Commercio)
“Os quadrinhos eróticos perdidos de Paulo Leminski e Alice Ruiz agora ganharam uma edição da editora Veneta”
– Eduardo Sousa (O Povo)