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As Bolcheviques

Elas viveram a revolução

Na Rússia czarista do início do século XX, as camponesas eram praticamente escravas. Uma delas descreveu sua vida assim: “A mulher é vista como uma besta de carga, trabalha toda a vida para seu marido e sua família, suporta violências e todo o tipo de humilhações, mas não importa, não tem para onde ir, está acorrentada ao casamento”. Nas cidades a situação não era muito melhor: as operárias trabalhavam por até 14 horas por dia, sete dias por semana, sem licença maternidade. Como consequência, dois terços dos bebês das trabalhadoras fabris morriam no primeiro ano de vida. Assim, pode-se entender por que a promessa de uma mudança radical, que virasse o mundo de cabeça pra baixo, levou tantas mulheres a participarem da fundação do partido bolchevique.

Este livro conta a história de algumas dessas mulheres, que lideraram greves, pegaram em armas, enfrentaram a prisão, a tortura, o exílio e a morte. Algumas chegaram a fazer parte do comitê central do partido, ocuparam ministérios. Inessa Armand dirigiu o Conselho Econômico de Moscou, Alexandra Kolontai (uma das principais oradoras do partido) tornou-se a primeira embaixadora do mundo, Angelika Balabanoff foi secretária geral da Internacional Comunista, Evguenia Bosch não apenas comandou o Exército Vermelho na Ucrânia, como também foi escolhida presidenta do país, a primeira mulher eleita para encabeçar um governo na história moderna.

Graças principalmente a mulheres como elas, a legislação implementada no país depois da revolução de 1917 foi a mais progressista que o mundo já vira. Descriminalizou toda prática sexual voluntária entre adultos, incluindo a “sodomia”, instaurou o casamento civil e o direito ao divórcio, garantiu dois meses de licença maternidade e não apenas descriminalizou o aborto como tornou obrigação do Estado oferecê-lo gratuitamente. As mulheres passaram também a ter o direito de uma licença menstrual de alguns dias por mês.

Vários desses avanços foram revertidos nas décadas seguintes e várias dessas mulheres não sobreviveram às lutas internas que dilaceraram o partido. Mas o exemplo de suas vidas dá uma nova visão do que foi a maior revolução do século XX.

R$114,90

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As Bolcheviques

Elas viveram a revolução

Na Rússia czarista do início do século XX, as camponesas eram praticamente escravas. Uma delas descreveu sua vida assim: “A mulher é vista como uma besta de carga, trabalha toda a vida para seu marido e sua família, suporta violências e todo o tipo de humilhações, mas não importa, não tem para onde ir, está acorrentada ao casamento”. Nas cidades a situação não era muito melhor: as operárias trabalhavam por até 14 horas por dia, sete dias por semana, sem licença maternidade. Como consequência, dois terços dos bebês das trabalhadoras fabris morriam no primeiro ano de vida. Assim, pode-se entender por que a promessa de uma mudança radical, que virasse o mundo de cabeça pra baixo, levou tantas mulheres a participarem da fundação do partido bolchevique.

Este livro conta a história de algumas dessas mulheres, que lideraram greves, pegaram em armas, enfrentaram a prisão, a tortura, o exílio e a morte. Algumas chegaram a fazer parte do comitê central do partido, ocuparam ministérios. Inessa Armand dirigiu o Conselho Econômico de Moscou, Alexandra Kolontai (uma das principais oradoras do partido) tornou-se a primeira embaixadora do mundo, Angelika Balabanoff foi secretária geral da Internacional Comunista, Evguenia Bosch não apenas comandou o Exército Vermelho na Ucrânia, como também foi escolhida presidenta do país, a primeira mulher eleita para encabeçar um governo na história moderna.

Graças principalmente a mulheres como elas, a legislação implementada no país depois da revolução de 1917 foi a mais progressista que o mundo já vira. Descriminalizou toda prática sexual voluntária entre adultos, incluindo a “sodomia”, instaurou o casamento civil e o direito ao divórcio, garantiu dois meses de licença maternidade e não apenas descriminalizou o aborto como tornou obrigação do Estado oferecê-lo gratuitamente. As mulheres passaram também a ter o direito de uma licença menstrual de alguns dias por mês.

Vários desses avanços foram revertidos nas décadas seguintes e várias dessas mulheres não sobreviveram às lutas internas que dilaceraram o partido. Mas o exemplo de suas vidas dá uma nova visão do que foi a maior revolução do século XX.

R$114,90

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Descrição

Elas viveram a revolução

Na Rússia czarista do início do século XX, as camponesas eram praticamente escravas. Uma delas descreveu sua vida assim: “A mulher é vista como uma besta de carga, trabalha toda a vida para seu marido e sua família, suporta violências e todo o tipo de humilhações, mas não importa, não tem para onde ir, está acorrentada ao casamento”. Nas cidades a situação não era muito melhor: as operárias trabalhavam por até 14 horas por dia, sete dias por semana, sem licença maternidade. Como consequência, dois terços dos bebês das trabalhadoras fabris morriam no primeiro ano de vida. Assim, pode-se entender por que a promessa de uma mudança radical, que virasse o mundo de cabeça pra baixo, levou tantas mulheres a participarem da fundação do partido bolchevique.

Este livro conta a história de algumas dessas mulheres, que lideraram greves, pegaram em armas, enfrentaram a prisão, a tortura, o exílio e a morte. Algumas chegaram a fazer parte do comitê central do partido, ocuparam ministérios. Inessa Armand dirigiu o Conselho Econômico de Moscou, Alexandra Kolontai (uma das principais oradoras do partido) tornou-se a primeira embaixadora do mundo, Angelika Balabanoff foi secretária geral da Internacional Comunista, Evguenia Bosch não apenas comandou o Exército Vermelho na Ucrânia, como também foi escolhida presidenta do país, a primeira mulher eleita para encabeçar um governo na história moderna.

Graças principalmente a mulheres como elas, a legislação implementada no país depois da revolução de 1917 foi a mais progressista que o mundo já vira. Descriminalizou toda prática sexual voluntária entre adultos, incluindo a “sodomia”, instaurou o casamento civil e o direito ao divórcio, garantiu dois meses de licença maternidade e não apenas descriminalizou o aborto como tornou obrigação do Estado oferecê-lo gratuitamente. As mulheres passaram também a ter o direito de uma licença menstrual de alguns dias por mês.

Vários desses avanços foram revertidos nas décadas seguintes e várias dessas mulheres não sobreviveram às lutas internas que dilaceraram o partido. Mas o exemplo de suas vidas dá uma nova visão do que foi a maior revolução do século XX.

 

Sobre o autor:

Nascido em 1979 na cidade de Cuernavaca, México, Óscar de Pablo é formado em ciências políticas pela Universidade Nacional Autônoma do México.

Em 2003, após ganhar uma bolsa de estudos na Fundação para as Letras Mexicanas, passou a se dedicar à literatura. É autor de vários livros de poesia, de um romance e de diversas obras a respeito da história do movimento revolucionário.

Sobre a ilustradora:

 

Mariana Waechter é artista visual, ilustradora e quadrinista, nascida em São Paulo em 1989.

 

Autora de Μήδεια (Independente, 2014) e Com que roupa? (Saíra, 2021). Integrou diversas coletâneas e participou de exposições no Brasil e em Portugal. Em 2019 fez residência artística no Atelier Piratininga (SP), que resultou em sua primeira exposição individual com calcogravuras em proposições narrativas, “Hábito de fúria”.

Informação adicional

Peso 0,414 kg
Dimensões 16 × 3 × 23 cm
ISBN

9788595711525

Tradutor(a)

Barbara Corrales

Nº de páginas

304

Acabamento

Brochura