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Aurora: memórias e delírios de uma mulher da vida

Nascida em 1896 em São José dos Campos, Aurora Cursino dos Santos foi prostituta, tentou ser doméstica, viveu em albergues até ser internada no Complexo Psiquiátrico do Juquery, em 1944. Lá, ela criou uma obra pictórica de mais de 200 quadros.

Transitando entre os campos da história, da história da arte, da psicanálise e da literatura feminista, Aurora – Memórias e Delírios de uma Mulher da Vida é também um importante documento sobre a condição da mulher no Brasil no século XX. Como observam os autores na apresentação do livro: “Puta, louca e, finalmente artista, ela condensa em sua obra algo que diz respeito a todas as mulheres”.

R$89,90

Em estoque

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Aurora: memórias e delírios de uma mulher da vida

Nascida em 1896 em São José dos Campos, Aurora Cursino dos Santos foi prostituta, tentou ser doméstica, viveu em albergues até ser internada no Complexo Psiquiátrico do Juquery, em 1944. Lá, ela criou uma obra pictórica de mais de 200 quadros.

Transitando entre os campos da história, da história da arte, da psicanálise e da literatura feminista, Aurora – Memórias e Delírios de uma Mulher da Vida é também um importante documento sobre a condição da mulher no Brasil no século XX. Como observam os autores na apresentação do livro: “Puta, louca e, finalmente artista, ela condensa em sua obra algo que diz respeito a todas as mulheres”.

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Descrição

“A loucura se fez obra em Aurora. Seus quadros resultam da sua luta, com unhas e dentes, para afirmar a vida”
– Joel Birman

 

Nascida em 1896 em São José dos Campos, Aurora Cursino dos Santos foi prostituta, tentou ser doméstica, viveu em albergues até ser internada no Complexo Psiquiátrico do Juquery, em 1944. Lá, ela criou uma obra pictórica de mais de 200 quadros.

Frequentadora da Escola Livre de Artes Plásticas do Juquery, criada na instituição pelo psiquiatra Osório César – que, ao lado de Nise da Silveira, foi um dos principais autores de estudos sobre arte e saúde mental no Brasil – Aurora pintou sua história.  A partir de 1950, teve seus quadros em exposições sobre arte e loucura em Paris, no Masp, no MAM/SP, na Bienal de Arte Contemporânea de Berlim e na exposição O raio que o parta, em cartaz no SESC 24 de Maio. No mesmo período que desenvolveu seu trabalho artístico, foi submetida a eletrochoques e, finalmente, lobotomizada. Morreu em 1959.

Família, sexo, drogas, revolta contra a violência e a opressão sofridas pelas mulheres são alguns de seus temas. Seus quadros gritam. A historiadora Silvana Jeha e o psicanalista Joel Birman a ouviram, e o resultado é esse livro que traz dezenas de suas pinturas, um esforço para que ela seja incluída na história da arte brasileira, não apenas como uma narrativa paralela.

Transitando entre os campos da história, da história da arte, da psicanálise e da literatura feminista, Aurora – Memórias e Delírios de uma Mulher da Vida é também um importante documento sobre a condição da mulher no Brasil no século XX. Como observam os autores na apresentação do livro: “Puta, louca e, finalmente artista, ela condensa em sua obra algo que diz respeito a todas as mulheres”.

Com projeto gráfico de Gustavo Piqueira, do estúdio Casa Rex, o livro traz prefácio-poema de Edimilson de Almeida Pereira, ganhador dos prêmios São Paulo de Literatura e Oceanos, em 2021.

Frases de imprensa:

“A trajetória e o trabalho artístico de Cursino — expostos em mostras coletivas de arte e loucura dentro e fora do Brasil— ganham agora um capítulo individual com a publicação da biografia ‘Aurora: Memórias e Delírios de Uma Mulher da Vida’” — Folha de S. Paulo

“Qual mulher nunca foi chamada de louca? Historicamente, a definição de loucura é uma ferramenta para a marginalização social, tanto mais quando somada a questões de gênero, raça e classe. Silvana Jeha aponta que no hospital psiquiátrico de Juqueri, em que Aurora Cursino viveu, por exemplo, havia quase o dobro de mulheres internadas que homens” — Quatro Cinco Um

“A vida de Aurora Cursino revela a ignorância do mundo em relação ao diferente, o grande medo em calar e ouvir, porque através de suas palavras fortes e pretas contra as telas coloridas e diversas, Aurora gritava ao mundo as suas vivências” O Grito!

“Seus quadros gritam, abordando temas como família, sexo, drogas e uma intensa revolta contra a violência e a opressão sofridas pelas mulheres” ou esta “é o primeiro extenso trabalho a se debruçar sobre a obra de Aurora com um olhar para sua importância central na narrativa artística do país” Gama

Sobre os autores

Silvana Jeha é doutora em história pela PUC-Rio. É redatora e pesquisadora de texto e iconografia para diversos livros, filmes e exposições. É autora do livro Uma História da Tatuagem no Brasil, publicado pela Veneta em 2019 e prepara um livro sobre Arthur Bispo do Rosário.

Joel Birman é psicanalista, membro efetivo do Espaço Brasileiro de Estudos Psicanalíticos e do Espace Analytique (França); professor titular do Instituto de Psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); professor e pesquisador do Programa de Pós-Graduação em Teoria Psicanalítica da UFRJ; diretor de estudos em Letras e Ciências Humanas, Universidade Paris VII; pesquisador associado do laboratório “Psicanálise, Medicina e Sociedade” da Universidade Paris VII. Em 2013, recebeu o prêmio Jabuti pelo livro Sujeito na Contemporaneidade.

Informação adicional

Peso 0,305 kg
Dimensões 21 × 2 × 28 cm
Autor(a)

Joel Birman, Silvana Jeha

Acabamento

Brochura

ISBN

9788595711518

Nº de páginas

168