Descrição
Uma história em quadrinhos sem personagens. Apenas estradas, passarelas, viadutos, calçadas, estacionamentos: o mundo no qual reina o automóvel. Neste mundo, morrem um milhão e duzentas mil pessoas por ano vítimas de acidentes. Em Autocracia, Woodrow Phoenix mistura sua experiência pessoal, estatísticas internacionais sobre o trânsito e casos relatados na imprensa para provocar uma reflexão sobre nossa perigosa relação com os carros e a velocidade.
Levando a linguagem dos quadrinhos a um desenvolvimento inédito, o livro é uma experiência estética e um mergulho na loucura consumista, suicida e assassina da sociedade industrial. O autor desenhou mais de 20 páginas especialmente para a edição brasileira, com paisagens de Brasília, Rio e Janeiro e São Paulo.
Preview: https://issuu.com/editoraveneta/docs/autocracia_preview
“Ensaio gráfico minimalista é um libelo contra egoismo do carro”
– Joca Reiners Terron (Folha de São Paulo)
“HQ do britânico Woodrow Phoenix convida o leitor a repensar sua relação com o automóvel, a velocidade e a ilusão da onipotência”
– Valf (Uai)
Autocracia no UOL
“…Phoenix faz isso de uma maneira esteticamente rica e articulada. Em suas reflexões cheias de dados e fatos levantados, ele traz uma narrativa experimental, um trabalho gráfico que encontra poucos pares nos quadrinhos. E trata da relação de pessoas e carros sem usar uma única imagem de pessoa nem de carro. É um daqueles livros que saímos modificados – perturbados e modificados.”
– Paulo Floro (O Grito)
“Woodrow Phoenix nos entrega uma HQ de inovação estética em quadrinhos que poucas vezes vi/li em minha vida (e leio HQ há muitos anos). Phoenix, nesta HQ, nos apresenta um verdadeiro tratado de Psicologia Social em quadrinhos: toda a narrativa visual flui na forma de estradas, rodovias, passarelas, estacionamentos, etc. “
– Ben Hazrael (Cabaré das Ideias)
“Um manifesto gráfico contra a sociedade do automóvel”
– (La Parola)
“Repleta de pesquisa, reflexões e uma boa dose de sarcasmo, a narrativa de Woodrow Phoenix certamente não passará incólume por seus leitores, mas os atingirá em cheio.”
– Flávio Vieira (Vortex Cultural)
“Autocracia não deixa pedra sobre pedra, ou melhor, carro sobre carro e desmonta um mito do progresso industrial porque o mundo é um lugar, sim,para seres humanos e não para automóveis.”
– (Blooks)
“Demolidora, a obra não é uma história em quadrinhos. Está mais para um manifesto gráfico em painéis sequenciais, nos quais o autor reflete sobre Velocidade, poder e morte no mundo motorizado, como anuncia o subtítulo na capa”
– Chico Castro Jr. (A Tarde)
“Acredite, é uma HQ, só que muito inovadora e desafiadora. Para quem está dentro da sua armadura motorizada, nós, que estamos aqui do lado de fora, não somos ninguém, e o autor nos transmite essa sensação com brilhantismo ao nos entregar uma HQ que não possui nenhum personagem ou narrativa. A obra é permeada apenas por imagens do universo habitado pelos carros: avenidas, rodovias, estradas vazias.”
– Raphael Ranieri (Formiga Elétrica)
“Em Autocracia, Phoenix desenvolve uma dissertação, um tratado, um ensaio sobre como nossa sociedade se tornou ‘autocêntrica’, um mundo não mais de humanos, mas de veículos motorizados. Misturando casos pessoais e estatísticas globais, o autor realiza um trabalho de potência ímpar, no qual nenhum personagem é vivo. Os protagonistas de Autocracia são as placas, os viadutos, o asfalto, o semáforo. Ao ler o quadrinho, estamos atrás do volante de um veículo que passeia pelas histórias de dor de um mundo que faz do carro um símbolo de status, de felicidade, de desejo. Recomendado para pedestres e motoristas.”
– Pedro P. J. Brandão (Iradex)