Descrição
Ganhador de três prêmios Harvey
“Um marco na história das biografias em quadrinhos.”
– Library Journal
“Ao mesmo tempo impressionante e comovente, King retrata a política vibrante do período e uma figura icônica cujas ambições morais desafiavam não apenas uma sociedade inteira, mas também o próprio homem.”
– The Guardian
Em 1964, Martin Luther King Jr. foi o mais jovem ganhador do prêmio Nobel da Paz. Em 1971, o aniversário de seu nascimento foi oficialmente transformado em feriado nacional norte-americano. Em 1999, uma pesquisa do instituto Gallup mostrou que Martin Luther King Jr. era, nos Estados Unidos, o americano mais admirado do Século XX.
Em 1991, quando Ho Che Anderson começou a pesquisar para uma biografia em quadrinhos de King estava decidido que seu livro não seria uma hagiografia, uma simples louvação ao maior líder do movimento negro naqueles decisivos anos das lutas pelos direitos civis dos Estados Unidos, nos anos 1950 e 1960. Anderson mergulhou na pesquisa histórica a respeito do que se sabe de King, mas também mergulhou numa pesquisa da linguagem dos quadrinhos, para melhor contar uma história tão complexa, tão estrondosa, tão carregada de simbolismo, de tantas consequências na vida de tantas pessoas.
A obra só foi finalizada 20 anos depois. O resultado é um retrato profundo, de um homem complexo, cheio de coragem e sabedoria, mas também cheio de dúvidas, angústias, frustrações… um grande ser humano com tudo o que é humano. Aclamada como um marco na história dos quadrinhos contemporâneos, é, principalmente, um livro emocionante. Segundo a revista Publishers Weekly, “Anderson leva os leitores para dentro do cotidiano de King, para dentro de carros, bares, salas de estar… para dentro da história. Ele faz a história palpável. Através de desenhos, King ganha vida”.
O livro ainda conta com o apêndice Black Dogs, e os dois podem ser adquiridos juntos em uma caixa de luxo, com tiragem limitada.
“Raro e vital… é uma significativa contribuição para o mundo da literatura gráfica.”
– Time
“Um livro essencial em qualquer biblioteca de quadrinhos.”
– ComicBook Bin
“Capta a velocidade inebriante das mudanças políticas à medida que os anos 50 avançam para os anos 60, o colonialismo entrando em colapso no exterior e as minorias oprimidas da América começando a prestar atenção na palavra ‘revolução’.”
– AV Club
“Pioneira biografia em quadrinhos e aclamada pela crítica.”
– The Millions
“Anderson não está interessado em representação linear. Ele usa o material da história como um trampolim para sua notável obra de arte. Ele descobre maneiras de manter até as partes mais lentas visualmente empolgantes.”
– Seattle Weekly
“Martin Luther King é apresentado aqui como um homem talentoso e multidimensional, mas ainda assim bem humano, cheio de dúvidas, frustração, raiva, arrogância e até certa malandragem (…) O legado de King inegavelmente vive neste livro de Anderson.”
– Book Dragon
“É um poderoso retrato de um indivíduo complexo. Além disso, é um exemplo brilhante do impacto que a narrativa gráfica pode ter.”
– Enciclopedia.com
“O romance gráfico mais importante desde Maus.”
– Sunday Times
“É um retrato profundo e crítico da vida pública e pessoal de um homem complexo que luta em uma era tensa e turbulenta. O livro chega a ser impressionante com seu desenho ousado, com o experimentalismo de suas composições, de uma expressividade intensa e eletrizante.”
– Print
“Anderson leva os leitores para dentro do cotidiano de King, para dentro de carros, bares, salas de estar… para dentro da história. Ele faz a história palpável. Através de desenhos, King ganha vida.”
– Publishers Weekly
“O livro tem energia e coragem. Ao final dele, você sente o quanto aquele homem conquistou, mas também o quanto ele sentia que havia por conquistar.”
– Eye Magazine
Sobre o autor: Ho Che Anderson nasceu em Londres, em 1967, filho de mãe guianense e pai jamaicano, que o batizaram com esse nome em homenagem a Che Guevara e ao revolucionário vietnamita Ho Chi Minh. A família mudou-se para o Canadá quando Anderson tinha cinco anos de idade. Já adolescente decidiu ser quadrinista, sob a influência de autores como Howard Chaykin, Bill Sienkiewicz, os irmãos Jaime e Gilbert Hernandez, Frank Miller e José Munoz, mas também de pintores como Egon Schiele, Tamara de Lempicka e Edward Hopper.
Anderson estreou nos quadrinhos discretamente no final dos anos 1980, fazendo arte final para um gibi de super-heróis, Grendel, da editora Comico. Mas logo na sequência, em 1990, lançou pela Fantagraphics o gibi I Want To Be Your Dog, inspirada na música de mesmo nome de Iggy Pop and the Stooges. Em 1993, a mesma editora publicou o primeiro volume de King e Ho Che Anderson foi aclamado como um dos principais quadrinistas afro-americanos. De lá para cá, Anderson fez diversos quadrinhos, o mais recente deles, também lançado pela Fantagraphics, chama-se Godhead e é um suspense/ficção científica a respeito de uma corporação que constrói uma máquina para falar com Deus.
Em paralelo à sua carreira de quadrinista, Anderson têm exercido diversas outras atividades: fez reportagens para o Toronto Star, o maior jornal do Canadá, escreveu romances, tem trabalhado como ilustrador e feito desenhos animados. O mais recente desses desenhos animados é Governance (2020), a respeito da ativista Munira Abukar.