Descrição
Da ganhadora do Grand Prix de Angoulême 2022!
“Não é exagero dizer que os quadrinhos de Julie Doucet mudaram a história dos quadrinhos.” – The Paris Review.
O hino feminista “Hot Topic”, da banda Le Tigre, cita Julie Doucet junto com Angela Davis, Gertrude Stein, Nina Simone, Aretha Franklin, Joan Jett… Um artigo na France Culture declara que “se no mundo dos quadrinhos Julie Doucet é uma autora cultuada, na ala mais bem informada das ciências sociais, ela é considerada uma das principais figuras do feminismo contemporâneo”.
Saudada logo no início de carreira por grandes mestres do quadrinho norte-americano como Robert Crumb, Aline Kominsky-Crumb e Art Spiegelman, Doucet foi ela própria a mestra pioneira que inspirou uma nova geração de quadrinistas, de Marjane Satrapi à Fabiane Langona, para quem a canadense é “ídola de sempre”: “minha vida mudou quando eu a li”.
Meu Diário de Nova York é um retrato hilariante, emocionante e de uma franqueza desconcertante a respeito das ambições, angústias, sonhos e tropeços de uma jovem mulher iniciando sua vida sexual e profissional.
Sobre a autora:
Ganhadora, em 2022, do Grand Prix de Angoulême pelo conjunto de sua obra, Julie Doucet passou sua carreira em uma constante experimentação de modos narrativos, cruzando as fronteiras dos quadrinhos, literatura e artes plásticas.
Doucet nasceu no último dia de 1965, em Montreal. Começou a produzir seus quadrinhos no final dos anos 1980, sem a ambição de publicá-los além do mundo dos zines. Mas alguns desses seus zines, chamados Dirty Plotte, foram descobertos por Aline Kominsky-Crumb e Robert Crumb que a publicaram em sua revista Weirdo. Esses zines viraram então um gibi que deu início à hoje cultuada editora canadense Drawn & Quarterly.
De lá para cá, Doucet recebeu diversos prêmios e esteve em várias listas de melhores do ano, inclusive dos 100 melhores quadrinhos de todos os tempos da revista Comics Journal. Meu Diário de Nova York, para muitos sua obra-prima, recebeu, por exemplo, o Firecracker Award, que também premiou o Palestina, de Joe Sacco, e autores como Charles Burns, Art Spiegelman, Trina Robbins e Chris Ware.
Frases de imprensa:
“O trabalho de Doucet imagina um mundo no qual o desejo feminino predomina.”
― Anne Elizabeth Moore, autora de Sweet Little Cunt: The Graphic Work of Julie Doucet
“Enquanto estende os limites do que uma história em quadrinhos pode ser, Doucet faz um trabalho que funciona como um cobertor quente em um mundo frio, muito frio.”
― Kathleen Hanna (Bikinni Kill, Le Tigre)
“Estão entre as histórias em quadrinhos mais pessoais e poderosamente íntimas já criadas. Uma precisão obsessiva e totalmente destemida.”
― Daniel Clowes
“Histórias engraçadas, feministas e francamente íntimas da psique feminina.”
― The Guardian
“Doucet usa a transgressão para criar um espaço de poder e liberdade.”
― New York Review of Books
“O detalhismo e a precisão do trabalho de Doucet mostram que é possível retratar o caos da vida com ordem e controle.”
― Jami Attenberg
“Ela se tornou legendária na comunidade dos quadrinhos underground.”
― Priscila Frank, do Huffington Post
“As ousadas aventuras de Julie Doucet são inteligentes, quentes, descabeladas e furiosas (…) Não é exagero dizer que os quadrinhos de Julie Doucet mudaram a história dos quadrinhos.”
― The Paris Review
“A quebequense transgride todos os temas do puritanismo norte-americano ao usar um humor desesperado para quebrar tabus. E assim se torna uma das líderes dos quadrinhos underground.”
― Le Monde
“Uma pioneira dos quadrinhos transgressivos.”
― Marianne