Descrição
Em “Os últimos dias de Pompeo”, o quadrinista italiano Andrea Pazienza descreve os últimos momentos de vida de um artista viciado em heroína. Menos de um ano depois do lançamento do álbum, Pazienza foi encontrado morto, vítima de uma overdose de heroína, fazendo a obra passar a ser considerada uma espécie de autobiografia. Mas o livro é muito mais que isso: uma obra em que a erudição e o virtuosismo se misturam com o humor mais alucinado. Uma obra prima.
“Obra-prima da HQ italiana chega ao Brasil”
– Ramon Vitral (UOL)
“Relato sobre o vício, quadrinho traz o ápice de Andrea Pazienza”
– Érico Assis (Folha de S. Paulo)
“A impressão mais forte que tenho dele é a de uma dança, expressa por sua absoluta liberdade estilística, tanto no que se refere à construção da história quanto na concepção da imagem. Ele vai da dramaticidade de uma sombra trabalhada em diversos níveis de trama até a objetividade de uma linha tão grossa que ultrapassava os critérios normais da narrativa. Absolutamente fascinante”
– Marcello Quintanilha (Tungstênio, Talco de Vidro, Hintário Nacional)
“Eu não arrisco mensurar a importância de Pazienza. Posso garantir que foi, ainda é, o maior nome de uma geração que revolucionou e renovou os quadrinhos italianos e europeus, e deu uma sacudida em todo país em que foi publicado”
– Shiko (autor de Lavagem)
“O Mozart dos quadrinhos”
– (Rai Storia)
“Obrigatório para qualquer um interessado por quadrinhos”
– Daniel Fontana (Formiga Elétrica)
“A subversão da literatura gráfica por um gênio do século XX”
– Stefano Cristante (autor de “Andrea Pazienza e L’Arte del Fuggiasco”)
“Esta história é enganadora, sinistramente verdadeira, intimamente vivida, e eficaz na mesma medida que não ‘oficialmente aceitável’. Mas a grandeza de Pazienza sempre foi aquela de quem sabe dizer as coisas de dentro e não aquelas coisas que esperávamos ouvir”
– Daniele Barbieri (autor de As Linguagens dos Quadrinhos).
“Crônica de uma morte anunciada. A de seu protagonista, mas também aquela de seu alter-ego real: o autor”
– Giorgia Furlan e Antonio Pronostico (Left – Itália)
“Pouco conhecido e publicado no Brasil, o quadrinista italiano Andrea Pazienza (1956-1988) tem sua obra-prima finalmente publicada aqui.”
– (Metro)
“A dependência das drogas foi contada infinitas vezes no cinema, na literatura, mas creio que nenhuma obra fez um retrato tão verdadeiro como Pompeo, de Pazienza”
– (Stato Quotidiano – Itália)
“Honestidade total”
– Giorgio Busi Rizzi (The Bottom Up – Itália)
“Visionário, alucinado, rico em citações, textos e hipertextos e referências subliminares em suas 180 páginas, Os Últimos dias de Pompeo é o livro que deveria ser lido em todas as escolas para explicar aos jovens, sem hipocrisia e sem descontos, o que significa ser viciado em drogas, qual é a espiral de prazer e autodestruição que impele um ser humano à caça do material, fazendo curvas fechadas para entrar em becos sem saída”
– Cristiano Sanna (Tiscali – Itália)
Pompeo no KitineteHQ
“Andrea não é, de forma alguma, um quadrinista careta. Os Últimos Dias de Pompeo, no entanto, talvez seja sua experiência mais visceral. Os altos da heroína mostram a versatilidade do desenho dele; a sujeira das páginas, algumas com o quadriculado do fundo e rasuras intencionalmente expostas, é o retrato do próprio Pompeo. Afinal, ‘a vida é breve, o homem é caçador, e vamos ficar mortos tempo demais’”
– Diogo Guedes (Jornal do Commercio)
“Até hoje nunca li nada tão honesto e livre de hipocrisia sobre a dependência de drogas como em Os Últimos Dias de Pompeo. Em suma, é verdade que Andrea morreu jovem, mas ele nos deixou sua experiência por inteiro. E isso não é pouco.”
– Alberto Grandi (Wired – Itália)
“Pazienza descreve com uma angustiante lucidez o resultado de uma luta perdida contra a heroína”
– (Ansa – Itália)
“Pompeu é moderno e contemporâneo. E não é pela a questão ‘emocional’ que o leitor cria graças ao paralelismo entre o personagem Pompeu, e o autor Paciência, mas pelo incrível frescor da narrativa. O texto de Paz transborda pelos quadrinhos e as letras se transformam em ‘personagens’, ‘quadrinhos’. As palavras enchem a página e se tornam imagens, efetivas como representação visual. Essa dinâmica visual vai de mãos dadas com a mudança contínua da registro interno da narrativa. Podemos ver como a arte de Paz alcançou limites tão altos que parece até estar ‘apertada’ dentro dos quadrinhos. As hibridizações começaram a ser cada vez mais marcadas e necessárias. Inevitável para um autor em constante evolução, como Paz.”
– Andrea Gratton (Oltreuomo – Itália)
“Ver ele desenhar era um espetáculo, não só pela rapidez e a exatidão do desenho, mas também pela capacidade de mudar o significado, da comédia para a tragédia e vice versa (…) Se existe um estilo Pazienza é que como aquele de Picasso: continuamente diverso”.
– Rudi Ghedini (autor do livro Andrea Pazienza – I segni di una resa invincibile)
“Literatura, pintura, cinema, rock: tudo entrava em curto-circuito em seus quadrinhos, porque tomava as coisas onde queria, sem estabelecer hierarquia entre os gêneros”
– Gianni Canova (crítico de cinema)
“Considerados um dos mais importantes nomes dos quadrinhos italianos, Andrea Pazienza (1956 – 1988) foi um dos fundadores da lendária revista Frigidaire e teve trabalhos seus publicados pela revista Animal nos anos 1980. Mas só agora sua obra-prima chega ao Brasil. Os Últimos Dias de Pompeo conta os momentos finais de um artista viciado em heroína. É um triste paralelo com a morte precoce de Pazienza, por overdose, um ano depois do lançamento da HQ na Itália.”
– (O Grito)