Descrição
Sabrina entrou para a história como a primeira história em quadrinhos indicada ao Man Booker Prize, considerado o prêmio mais importante da literatura de língua inglesa. O livro narra o misterioso desaparecimento da jovem Sabrina e acompanha os reflexos desse evento na vida das pessoas ao seu redor: a angústia de Teddy, o namorado, que passa os dias na cama imaginando o paradeiro da garota desaparecida, a tensão de seu amigo Calvin, um oficial da força aérea que se vê subitamente envolvido na trama e o desespero da irmã Sandra, em busca de notícias, recusando-se a aceitar o pior.
Em meio ao sofrimento da família, os fóruns alimentam a internet com teorias conspiratórias sobre o caso e disseminam fake news que ganham repercussão cada vez maior, borrando os limites entre realidade e ficção. Com traços calculados e cores sóbrias, Nick Drnaso cria uma história dramática sobre os afetos na era das mídias sociais, a espetacularização da violência e o declínio da verdade.
Sobre o autor: Nick Drnaso nasceu em 1989 em Palos Hills, Illinois. Ele publicou em diversas antologias e revistas independentes antes de ser nomeado a três Ignatz e ganhar um prêmio LA Times Book por seu primeiro livro de quadrinhos, Beverly.
Sabrina, seu segundo trabalho, tornou-se um best-seller, consolidando-o como um dos nomes mais proeminentes da nova geração de artistas norte-americanos. Apesar disso, Drnaso é uma figura reservada, que raramente sai de casa e gosta de desenhar “porque assim pode trabalhar sozinho”. Ele vive em Chicago, onde trabalha como cartunista e ilustrador.
Frases de imprensa:
“Sabrina é um mistério inquietante… uma obra de arte devastadora.”
– The New York Times
“Sabrina é a história íntima do sofrimento de um homem, mas também captura o niilismo político da era das mídias sociais.”
– The New Yorker
“Drnaso expõe seus argumentos com habilidade, quase sem se fazer ver, sugerindo uma aula de história sobre teorias de conspiração envolvendo 11 de setembro e os incrédulos do massacre de Sandy Hook, apontando diretamente para a própria narrativa. Mas pelo menos acredite no que você enxerga no livro de Drnaso, porque é uma história contada inteiramente por imagens. E você se verá olhando atentamente, tentando juntar tudo. Eu achei a experiência profundamente perturbadora. Especialmente porque Sabrina é um livro que olha de volta para você.”
– Chris Ware, autor de Building Stories e Jimmy Corrigan: o Menino Mais Esperto do Mundo (Quadrinhos na Cia., 2009)
“Sabrina, de Nick Drnaso, é o melhor livro – da mídia que for – que li sobre o momento atual. É uma obra prima, de texto e desenhos maravilhosos, que contém todo o poder político da controvérsia e ao mesmo tempo toda a delicadeza da arte de verdade. Fiquei assustada. Fiquei apaixonada.”
– Zadie Smith, autora de Dentes Brancos (Cia. Das Letras, 2003) e Sobre a Beleza (Cia. Das Letras, 2007)
“Nick Drnaso é um dos cartunistas mais ambiciosos e mais singulares a emergir em anos recentes, e sua dedicação à literatura ficcional é inspiradora. Incisiva, arrepiante, totalmente imprevisível, Sabrina demonstra o poder inexplicável dos quadrinhos no que têm de melhor.”
– Adrian Tomine, autor de Intrusos (Nemo, 2019)
“Sabrina é alarmante. A engenhosidade formalista de Drnaso e sua segurança equiparam-se à precisão e à profundidade da história e da consciência que ela tem de quem somos e em que ponto estamos.”
– Jonathan Lethem, autor de A Fortaleza da Solidão (Cia. Das Letras, 2007)
“A história que Nick Drnaso conta sobre a inexplicável violência perpetuada por um jovem, filmada e depois devorada nas redes sociais pelas massas, tirou meu sono. Mesmo nas páginas sem texto, às vezes eu queria cobrir meus olhos ou desviar o olhar. Leitura essencial para nossos tempos.”
– Sara Quin, da banda Tegan and Sarah, para o The Vulture
“Sabrina de Nick Drnaso está cheio de catástrofes silenciosas. Os rostos de seus personagens estóicos são tão enigmáticos quanto o rosto da Mona Lisa, pois eles enfrentam o terror moderno com sorrisos inexpressivos e enigmáticos. Nunca sentimental ou satírico (todos nós já nos cansamos disso), Drnaso narra o clima americano de medo, isolamento, desinformação dominante e paranóia marginal com perfeita lucidez. Sabrina inunda o mundano em mistério sombrio e tragédia incalculável; os fãs de Chris Ware, Todd Solondz e Don DeLillo devem ler isso imediatamente.”
– Tony Tulathimutte
“Ler Sabrina é uma experiência semelhante a assistir a um filme. É como se as luzes tivessem se apagado: absortos e concentrados, nossa pele formiga.”
– The Guardian
“Os desenhos simples e rígidos de Drnaso capturam o vazio sombrio de grande parte da vida contemporânea, a anomia pairando sobre quase todas as interações, tanto reais quanto virtuais … [Sabrina] faz o público prender a respiração.”
– The Chicago Tribune
“Nick Drnaso criou uma história de terror minimalista que funciona como uma crítica devastadora de um espaço da mídia moderna repleto de desinformação, propaganda e teorias da conspiração.”
– The Atlantic
“Este maestro do minimalismo consegue transmitir o horror de um assassinato sem sentido com nada além de um lençol bagunçado e água vermelha imóvel em uma banheira.”
– NPR
“Sabrina é um incrível tour-de-force que fervilha em um pavor silencioso e não resolvido.”
– Gizmodo
“Quando olharmos para trás, para os produtos culturais sérios deste momento na história em que a mídia enlouqueceu todo mundo e criou uma barreira entre nosso eu público e nossa humanidade privada, Sabrina provavelmente será um marco.”
– Forbes
“A solidão e a loucura são atemporais, mas Sabrina, em sua exploração de medos pessoais, é uma cápsula do tempo precisa de como os tempos em que vivemos podem tornar qualquer um de nós desesperado e perturbado.”
– The Chicago Reader
“[Sabrina] é uma meditação surpreendente sobre a ansiedade da América pós-11 de setembro.”
– Chicago Magazine
“Parte Don DeLillo, parte Jim Jarmusch, toda domesticidade zumbindo na geladeira e um pavor silencioso.”
– GQ
“[Sabrina é] um olhar magistral sobre o tributo emocional cobrado pelas forças desumanizadoras em geral na sociedade moderna.”
– Booklist
“Sabrina é um exame abrasador das formas como a tragédia é explorada na era da internet e como os teóricos da conspiração se insinuaram no discurso dominante quando se trata de tragédias altamente divulgadas.”
– The Seattle Times
“É definitivamente uma obra de seu tempo, mas que parece atemporal, mesmo em sua narrativa imediata.”
– Hollywood Reporter, “The Best Comics of 2018”
“O estilo de arte austero e estéril de Drnaso aumenta a alienação sentida por essas pessoas enlutadas à medida que sua dor é considerada uma performance, e uma grade de 24 quadros define um tom claustrofóbico que prende o leitor na miséria dos personagens.”
– AV Club, “The Best Comics of 2018”