Gato amava Pipo que amava Manuel que não amava ninguém mas namorava todas. Entre histórias de amor, dramas familiares, brincadeiras de moleques e uma pitada de sobrenatural, Gilbert Hernandez nos apresenta a Palomar, um vilarejo em algum lugar da América Latina  onde se passam as histórias reunidas em Sopa de Lágrimas.

Frequentemente comparadas pela crítica internacional à literatura de Isabel Allende e ao clássico Cem Anos de Solidão, de Gabriel García Márquez, as histórias de Sopa de Lágrimas têm muito do realismo mágico da literatura latina. E apresenta personagens que estão entre as mais vívidas da história dos quadrinhos, como Luba, a exuberante forasteira que se instala em Palomar, Chelo, a bañadora oficial da cidade, e Típin Típin, o último romântico de coração partido.

“Nunca vi nada assim nos quadrinhos, talvez só na literatura. Em quadrinhos, nunca vi nada que chegasse perto”
– Robert Crumb

“Sou fã. Muito fã. E fico até perplexo que esse material não seja amplamente reconhecido como uma das maiores obras da literatura dos últimos 35 anos. Porque é disso que se trata”.
– Neil Gaiman 

“Um dos pontos mais altos da linguagem dos quadrinhos”
– (The Washington Post)

“Imagine uma telenovela mexicana misturada com a intensidade dramática de Federico García Lorca, apaixonada pelas personagens femininas, mas produzida com a luxuriosa exuberância de um pornô-soft. Então espalhe isso por uma crua HQ em preto e branco.”
– (Time)

“Se você nunca ouviu falar de Gilbert Hernandez está perdendo um dos tesouros secretos desta nossa cultura tão empobrecida.”
– (The Nation)

“Os quadrinhos do Gilbert Hernandez em Love and Rockets estão fácil, fácil entre as melhores HQs que li na vida.”
– Ramon Vitral (Vitralizado)

“Gilbert Hernandez é de encher os olhos, com seu traço limpo, de estilo clássico, fortemente influenciado pelas HQs românticas que a Marvel publicava nos anos 1950, com total domínio de expressões físicas e faciais”
– (Jornal da Tarde)

“Não é de se impressionar que nomes do mercado internacional de quadrinhos supracitados reverenciem e até mesmo bebam da fonte dos Hernandez. Basta ler Sopa de Lágrimas e se deixar levar na imersão de um turbilhão de personagens com características bem marcantes e próprias, que formam seu todo.”
– Audaci Júnior (Universo HQ)

“Pegue um caldeirão metafórico e coloque a literatura de Gabriel García Márquez e Isabel Allende, o cinema de Lucchino Visconti, Roberto Rossellini e Federico Fellini, a peça Orfeu Negro de Vinícius de Moraes e mais umas pitadas de clássicos quadrinhos juvenis. Misture tudo e depois gratine com originalidade. O resultado disso são as histórias cativantes em Sopa de Lágrimas.”
– Gustavo Clive Rodrigues (Formiga Elétrica)

“O senhor Hernandez deixou para nós as portas e janelas abertas por onde podemos bisbilhotar um mundo humano e lúcido, onde crianças desobedientes pulam do topo da cabeça de deuses ancestrais feitos de pedra para o fundo do lago, e depois são afogadas por eles. Um lugar onde homens são tão frágeis e canalhas que você consegue sentir pena e odiá-los. E as mulheres são tão autossuficientes e belas que você novamente sente pena dos homens. Onde naturezas tão divergentes são capazes de conviver em perturbada harmonia, e o melhor sinônimo para amor é, de maneira inesperada, acredite, o perdão.”
– Jonatas Tosta (Nerd Geek Feelings)

“Outra característica que perpassa Sopa de Lágrimas e que o coloca no conjunto de clássicos sobre esse imaginário da América do Sul é o que poderíamos chamar de ‘melancolia latino-americana’. No nosso continente, como nenhum outro, há uma nostalgia como parte da consciência coletiva, fruto de uma história nascida a partir da exploração ao longo dos séculos. Isso é muito bem debatido em obras de autores como Eduardo Galeano (e seu clássico As Veias Abertas da América Latina), Isabel Allende, Pedro Páramo e muito outros. E talvez por isso que temas como tristeza, saudade e melancolia sempre estiveram ligados à nossa produção artística quase como um gênero próprio e indissociável.”
– Paulo Floro (O Grito)

“Se o Prêmio Nobel de Literatura Gabriel García Márquez fosse quadrinista, Sopa de Lágrimas certamente seria sua obra mais conhecida. (…) A melhor definição de Palomar sai da boca de uma de suas habitantes mais ilustres, Carmen, ainda menina: ‘Meus amigos, bem-vindos a Palomar. Onde os homens são homens e as mulheres precisam ter senso de humor’”
– Chico Castro Jr. (A Tarde)

“Clássico alternativo em nova edição”
– (Destak)

“Também ouvem-se comparações entre os quadrinhos de Palomar e as obras de Federico García Lorca e de Pedro Almodóvar. Tal como os espanhóis e seu sangue quente, Hernandez também é um autor com predileção para escrever (e desenhar) mulheres.”
– Érico Assis (Folha de S. Paulo)

“Se você não gosta muito de quadrinhos vai se pegar lendo uma novela mexicana cheia de reviravoltas e dramas muito mais complexos e profundos do que aquela novela das nove que você está acostumado, mas sem perder o bom humor e a sensualidade típicos dos latinos.”
– Tania Seles (Sopa Alternativa)

“Gilbert tem o dom de prender o leitor”
– Léo Gois (Mundo Hype)

“Pegue a literatura de Gabriel Garcia Márquez, José J. Veiga e Manuel Scorza e adicione obras de cunho juvenil daquelas que trazem humor, pirraças e descobertas. No meio coloque uma farta dose de sensualidade latina, sem muito pudor ou reserva disso para no final completar com acentuadas pitadas de escárnio e crítica social. O resultado de tudo é ‘Sopa de Lágrimas’ (…) uma obra poderosa e, ao mesmo tempo, visceral e divertida.”
– Adriano Melo Costa (Scream & Yell)

“Um dos pilares de uma geração de quadrinistas underground americanos que transformou a percepção do público em relação às possibilidades das histórias em quadrinhos”
– (Gazeta do Povo)

“Uma das mais cultuadas HQs de todos os tempos chega ao Brasil em edição de luxo pela Veneta”
– Renato Lebeau (Impulso HQ)

“Fundamental para a diversificação da indústria de quadrinhos e como uma grande inspiração para quadrinistas de todos os estilos. Alan Moore, Nail Gaiman e Robert Crumb se declaram fãs do trabalho de Gilbert Hernandez. Só com isso já dá pra ter uma noção da riqueza literária dessa obra que foi considerada umas das melhores HQs de todos os tempos”.
– Lu Bento (Sete Iris)

“Conheça Sopa de Lágrimas – esses quadrinhos vão entrar para os seus favoritos”
– Aline T.K.M (Livro Lab)

Sopa de Lágrimas no Silêncio dos Carneiros