Descrição
Baseada nas mais recentes descobertas e pesquisas históricas, a alemã Isabel Kreitz conta, nesta história em quadrinhos, a fascinante trajetória de Richard Sorge, o maior espião de todos os tempos. E o que ela revela é um herói contraditório, desesperado, bon vivant, mulherengo, mas pronto a morrer pelos seus ideais
As descobertas Sorge no Japão dos anos 1940 mudaram os rumos da Segunda Guerra Mundial e provocaram a derrota nazista. Herói condecorado pela Alemanha na Primeira Guerra e convertido ao comunismo antes mesmo que aquela guerra acabasse, Sorge foi um personagem mais surpreendente que a maior parte dos seus equivalentes da ficção.
Prêmio Sondermann, da Feira de Frankfurt, para melhor HQ alemã.
“Sorge é o homem que considero o mais formidável espião da história”
– Ian Fleming (criador de James Bond)
“Richard Sorge foi o melhor espião de todos os tempos”
– Tom Clancy (autor de A Caçada ao Outubro Vermelho, Jogos Patrióticos)
“Um devastador exemplo de brilhante sucesso da espionagem”
– General Douglas MacArthur.
“O brilhante trabalho de espionagem de Richard Sorge salvou Stalin e a URSS da guerra no outono de 1941, e provavelmente foi a maior razão que impediu a vitória dos nazistas na Segunda Guerra, modificando, portanto, as dimensões do mundo em que vivemos hoje”
– Larry Collins (jornalista e escritor, autor de Esta Noite A Liberdade)
“Sorge com certeza é um forte candidato ao mais importante espião de todos os tempos, um desses raros indivíduos que deixam sua marca na história.”
– Ricardo Bonalume Neto (Folha de S. Paulo)
“O desenho, o melhor possível, ágeis retículas em preto e branco sob sombras constantes, a explosão de arquiteturas como nas histórias sequenciais dos anos 1940 e um toque, quem sabe feminino, na precisão dos ambientes, das estampas e das paredes.”
– Rosane Pavam (Carta Capital)
“Não à toa, Isabel Kreitz foi eleita a melhor quadrinhista alemã no Comic Festival de Hamburgo, de 1997. Seu traço é um show à parte. Desenhado a lápis, seus quadrinhos possuem um detalhamento incrível!”
– Emidio Pedro (Formiga Elétrica)
“Editora Veneta publica graphic novel sobre espião que derrotou Hitler”
– Samir Naliato (Universo HQ)
“’Sorge, o espião’ é menos um titilante romance de espiões do que um retrato das escolhas que muitas pessoas têm de fazer em momentos extremos, e a forma como vivem com as consequências dessas mesmas escolha. Richard Sorge, pelo menos aquele deste livro, vive-as da maneira mais livre possível”
– Pedro Moura (LerBD)
“Como nos bons textos de espionagem, você precisa ler atentamente a HQ para captar as segundas, terceiras e quartas intenções de cada reunião, cada gesto e expressão dos personagens. Kreitz trabalha muito com rostos em silêncio, e é preciso estar afiado na narrativa para compreender a vida interna dos agentes secretos e não-secretos, assim como dos inocentes (ou não) que se envolvem com eles.”
– Érico Assis (A Pilha)
“Baseada nas mais recentes descobertas e pesquisas históricas, a alemã, revela nessa graphic novel como Sorge era contraditório, desesperado, bon vivant, mulherengo, mas pronto a morrer pelos seus ideais.”
– Floreal Andrade (Impulso HQ)
“Os desenhos de Kreitz são duros, retrato do tempo em que a história de Sorge é ambientada, repleto de sombras constantes, como num clássico conto noir dos anos 1930 e 1940. O traço forte e branco e preto do lápis casa com a crueza histórica da personalidade contraditória de Sorge. (…) Acima de um importante relato histórico, Sorge, O Espião é uma bela narrativa sobre amor, dramas e ideias.”
– Flávio Vieira (Vortex Cultural)
“Multiplicando os planos, Isabel Kreitz cria um universo expressionista em preto e branco, no qual rictus e sorrisos, bebedeiras e brigas nos salões das embaixadas e nos bares dos grandes hotéis prenunciam os dramas que virão”
– Yves-Marie Labé (Le Monde – França)
“Uma das características que mais chamam a atenção na obra é a técnica da quadrinista alemã Isabel Kreitz. Os desenhos em preto e branco à lápis são belíssimos, com um traço realista e um capricho para detalhes como arquitetura, objetos, roupas, expressões faciais. A artista tem uma capacidade impressionante de recriar as locações e atmosfera da época através de extensa pesquisa de referências visuais. Há também um uso exímio de sombras, que dão uma noção de profundidade aos quadros. São imagens que poderiam muito bem ser penduradas na parede e admiradas, às vezes na HQ usadas apenas como uma curta transição. Esse detalhismo é característico de Kreitz, conhecida por suas HQs sobre a história da Alemanha”
– Guilherme Solari (UOL)
“Esta HQ é uma forma perfeita de apresentar a história de um personagem tão importante”
– Luis Javier Capote Pérez (Zona Negativa – Espanha)
“Um trabalho denso. Com um desenho detalhado, complexo e impecável, que de fato aprofunda a leitura. Não há o que fazer a não ser mergulhar nessa história.”
– Jean Bernard Vanier (Planete BD – França)
Uma entrevista de Isabel Kreitz para a Sceneario (França)
“Isabel Kreitz oferece uma visão perturbadora da vida e da política durante o Terceiro Reich. Seus belos e detalhados desenhos à carvão, perfeitamente adequados ao seu assunto, captam a atmosfera febril de Xangai e Tóquio naquela época. Em alguns momentos, as imagens sozinhas contam a história e transmitem a passagem do tempo na vida cotidiana”.
– Joe Gordon (Forbiden Planet)