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Endereço: Rua Araújo, 124, 1º Andar, São Paulo          Tel.: +55 (11) 3211-1233          Horário: Seg. à Sex., das 9h às 19h.

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Autor(a): Allan da Rosa

Águas de Homens Pretos

“Pujança de memória, ato e ressonância.” – Tiganá Santana

 

Comece pela carta que você quiser. São cinco. O vasto manancial simbólico das Águas compõe cada texto destinado a um ancestral. O princípio é contemplar veredas e movimentos de homens pretos na capital paulista, considerando um ancestral também o rio que se torna um córrego suburbano.

As imagens aquáticas organizam o enredo. Nutrição, higiene, trombas d’água, estagnação, fluidez, fervura, regeneração, amolecimento, diluição, afogamento, reflexo e profundidade são orientes para compreender a sensibilidade, o cotidiano e legados negros na cidade de São Paulo, no Brasil e nos espaços de presença afro-atlântica. Por isso, também é necessário deslindar e decifrar as vigas e expressões da Branquitude, esmiuçar seus eixos que envolvem e atravessam os passos de pessoas negras.

Para o lápis, para o jeito de observar, roçar, escutar e farejar cada trilha, a Cisma é elementar. Ela se firma em bases históricas concretas, em fundamentos pretos antigos, nos labirintos frutíferos da personalidade e na imaginação duvidosa, na boca de espera e de zarabatana, trocando ideias com vivências modeladas em raiva, sereno, desolação, traquinagem e sonho. Criando ninhos e revides.

TAMBÉM DISPONÍVEL EM EBOOK, CLICANDO AQUI.

R$84,90

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Autor(a): Allan da Rosa

Águas de Homens Pretos

“Pujança de memória, ato e ressonância.” – Tiganá Santana

 

Comece pela carta que você quiser. São cinco. O vasto manancial simbólico das Águas compõe cada texto destinado a um ancestral. O princípio é contemplar veredas e movimentos de homens pretos na capital paulista, considerando um ancestral também o rio que se torna um córrego suburbano.

As imagens aquáticas organizam o enredo. Nutrição, higiene, trombas d’água, estagnação, fluidez, fervura, regeneração, amolecimento, diluição, afogamento, reflexo e profundidade são orientes para compreender a sensibilidade, o cotidiano e legados negros na cidade de São Paulo, no Brasil e nos espaços de presença afro-atlântica. Por isso, também é necessário deslindar e decifrar as vigas e expressões da Branquitude, esmiuçar seus eixos que envolvem e atravessam os passos de pessoas negras.

Para o lápis, para o jeito de observar, roçar, escutar e farejar cada trilha, a Cisma é elementar. Ela se firma em bases históricas concretas, em fundamentos pretos antigos, nos labirintos frutíferos da personalidade e na imaginação duvidosa, na boca de espera e de zarabatana, trocando ideias com vivências modeladas em raiva, sereno, desolação, traquinagem e sonho. Criando ninhos e revides.

TAMBÉM DISPONÍVEL EM EBOOK, CLICANDO AQUI.

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Descrição

 “Pujança de memória, ato e ressonância.” – Tiganá Santana

 Comece pela carta que você quiser. São cinco. O vasto manancial simbólico das Águas compõe cada texto destinado a um ancestral. O princípio é contemplar veredas e movimentos de homens pretos na capital paulista, considerando um ancestral também o rio que se torna um córrego suburbano.

As imagens aquáticas organizam o enredo. Nutrição, higiene, trombas d’água, estagnação, fluidez, fervura, regeneração, amolecimento, diluição, afogamento, reflexo e profundidade são orientes para compreender a sensibilidade, o cotidiano e legados negros na cidade de São Paulo, no Brasil e nos espaços de presença afro-atlântica. Por isso, também é necessário deslindar e decifrar as vigas e expressões da Branquitude, esmiuçar seus eixos que envolvem e atravessam os passos de pessoas negras.

Para o lápis, para o jeito de observar, roçar, escutar e farejar cada trilha, a Cisma é elementar. Ela se firma em bases históricas concretas, em fundamentos pretos antigos, nos labirintos frutíferos da personalidade e na imaginação duvidosa, na boca de espera e de zarabatana, trocando ideias com vivências modeladas em raiva, sereno, desolação, traquinagem e sonho. Criando ninhos e revides.

Frases de imprensa:

“Pensamentos-lume, porque não são facilmente localizados dentro de uma história do pensamento ocidental. É uma outra coisa. Um exercício grande de criatividade, assunção e devir negro, de anunciação. A escrita de Allan da Rosa é um ato de feitiçaria, contra a qual se volta a mentalidade racionalista para a implantação definitiva de nossa desumanidade. Sua escrita tem dois lados, um que encobre e vela, e um outro que desnuda e revela. É o próprio ato de conhecimento. Macumba gráfica, textual, nos ajuda a revelar o que no espelho reconheço e também o que me distancio. Nós escapamos das balas de veneno que nos são dirigidas. Muita água, lama e podridão nesses córregos metropolitanos sobre as quais nós passamos através de pontes e pinguelas. Vamos carregando bornais, ele e eu, com textos grafados em pele humana.” – Salloma Salomão

 

“Allan da Rosa é autor de Reza de Mãe, um dos melhores volumes de prosa que li nos últimos anos. E sua tese Águas de Homens Pretos mantém a força. É um lance absolutamente original e instigante.” – Ricardo Aleixo

 

“Neste livro, vivenciado e pleno de cifras, Allan apresenta a face mais perversa da branquitude: aquela que transforma rios em esgotos e constrói margens e prisões – que violentamente interrompem gente e água. Trata-se de um livro fundamental para compreender, através das águas e de homens pretos, os efeitos psicossociais de nossa ferida colonial. Ele nos mostra formas de cicatrizá-la ao lançar mão da ginga e dos saberes ancestrais para que as águas possam seguir seu curso, nutrir a vida e alimentar as gentes.” 

– Lia Vainer Schucman

 

“Suas cartas para forças que se ancestralizaram, entre homens e rio, são pujança de memória, ato e ressonância. Uma emanação que celebramos com grãos, óleo de palma e mãos tamboriladas pelo couro do instante que rompe sua casca de revelação, opacidade do que se manifesta. Suo e choro nas suas palavras e urdiduras. Do que pude acessar da sua fundamental estamparia, deparei-me com uma dança que cerze os panos refrescados por uma arguta capoeiragem, entre ideias que amparam a seta da incidência discursiva e a manifestação do que está curado nas vigas, nos trilhos, na árvore e nos vultos do próprio corpo.” – Tiganá Santana

 

 Sobre o autor: 

Allan da Rosa é escritor, poeta, dramaturgo, historiador e angoleiro. Além de mestre e doutor em Educação pela USP, onde defendeu a tese Águas de Homens Pretos: Imaginário, Cisma e Cotidiano Ancestral em São Paulo (do século 19 ao 21).

Pesquisa estética e políticas negras. Já coordenou cursos, seminários e publicações referentes às obras e trajetórias de Jorge Ben, James Baldwin, Muniz Sodré, Itamar Assumpção, futebol e jazz, entre outros artistas e temas. 

Produziu e apresentou os programas À Beira da Palavra e Nas Ruas da Literatura, pela Rádio USP FM, entrevistando e apresentando autorias da diáspora africana e lendo suas obras. 

É autor de Pedagoginga, Autonomia e Mocambagem, ensaio sobre culturas negras e educação popular. Como editor, criou o clássico selo Edições Toró no princípio do Movimento de Literatura Periférica de SP, publicando vári@s autor@s. Apresentou oficinas, conferências, recitais e cenas em todas as regiões do Brasil e em universidades, bibliotecas e centros comunitários de Moçambique, Cuba, México, Estados Unidos, Colômbia, Argentina e Bolívia.

Informação adicional

Peso 0,9 kg
Dimensões 16 × 2 × 23 cm
ISBN

9788595711815

Acabamento

Brochura, PB

Nº de páginas

400

Versão

eBook, Físico