As mais ousadas e escandalosas HQs eróticas de Giovanna Casotto estão reunidas em Giovanníssima. A libertária autora italiana explora os meandros do desejo e da sexualidade feminina em imagens hiper-realistas e histórias cheias de ironia e sedução. Subvertendo os clichês do erotismo, Giovanna retrata mulheres poderosas, voluptuosas e sexies, que são inspiradas em suas próprias fantasias e experiências (além de terem seu próprio corpo como ponto de partida).

A dona de casa, a matadora de aluguel, a esposa de um jogador de futebol, a enfermeira e o casal consumidor de pornografia na internet são alguns dos personagens deste livro. Personagens que povoam o lugar comum do erotismo, frequentemente retratadas como objetos da fantasia masculina, mas que aqui comandam a narrativa, que se desenrola a partir do desejo das mulheres.

“Um atentado à paz dos sentidos!”
– Xico Sá

“Giovanna traz um olhar feminino a uma espécie de quadrinho onde os primeiros nomes lembrados são de homens, como Manara, Serpieri e Crepax.”

Em tempos de discussões sobre damas “belas, recatadas e do lar”, o lançamento de Giovanníssima pela Veneta ganha mais relevância. Não que essa coletânea já não tenha seu valor independente do contexto, mas estamos falando de HQ’s com um viés libertário muito forte, utilizando-se da figura feminina livre de qualquer preconceito e perseguindo a realização de suas fantasias sexuais.”
– Daniel Fontana (Formiga Elétrica)

“Existem duas maneiras para avaliar o trabalho da italiana Giovanna Casotto, que tem lançado agora no Brasil um de seus livros, ‘Giovanníssima’. A primeira é dizer que seus quadrinhos expressam uma atitude dominadora da mulher, que são alegorias de um feminismo radical. A segunda é chamar de pornografia.”
– Thales de Menezes (Folha de S. Paulo)

“As histórias têm sempre uma pitada de humor e isso não faz delas menos excitantes, muito pelo contrário. Cada uma explora fantasias bem conhecidas de muitas mulheres e as coloca como protagonistas de toda a ação, como se no fim das contas, cada uma delas soubesse exatamente o poder que tem e usasse isso para dominar, não no sentido masoquista da coisa, o seu parceiro ou parceira.”
– Dani Marino (Iluminerds)

“Giovanna é resistência e lembrança de que mulheres podem atuar sim, onde bem quiserem com competência e propriedade, trazendo um olhar diferenciado e representatividade para o nicho do erotismo.”
– Gabriela Franco (Minas Nerds)

“Giovanna Casotto representa, com seus quadrinhos, as diversas mulheres que todas nós somos e podemos ser na cama: ora  submissas, ora dominadoras, BDSM ou vanillas, dependendo do que ela queira enfocar, através de seu modelo e alter ego: ela mesma.  Mostrando que é possível existir uma infinitude de mulheres dentro de uma só e que todas elas podem sim, gozar e serem plenas sexualmente.”
– Gabriela Franco (Minas Nerds)

“As mais ousadas e escandalosas HQs eróticas da libertária autora italiana Giovanna Casotto estão reunidas em Giovaníssima”
– (Dicas de Livros e Jogos)

“Não há dúvida que Giovanna Casotto é hoje a mais famosa autora italiana no campo do erotismo”
– Sara Zanatta, Samanta Zaghini e Eleonora Guzzetta (no livro Le Donne del Fumetto: l’autra metà dei comics italiani”)

“No erotismo, área dominada por profissionais do sexo masculino, a autora e desenhista Giovanna Casotto conquistou reconhecimento internacional com suas ilustrações impecavelmente realistas, baseadas em autorretratos tirados em várias posições. As histórias vêm de sonhos e do que ela gostaria de experimentar (ou já experimentou). Os primeiros rabiscos da italiana surgiram em 1994 na revista L’Intrepido. E todas as enfermeiras, empregadas e esposas de seus quadrinhos têm um ponto em comum: são elas que ditam as regras do sexo”
– (M de Mulher)

“O livro da autora italiana mostra que perspectiva é tudo nessa vida. A forma escandalosa e perturbadoramente realista de Casotto não difere muito de outros colegas de labuta no que diz respeito ao tom explícito desse tipo de HQ. No entanto, o olhar trazido pela artista coloca o leitor dos quadrinhos eróticos dentro de um universo totalmente novo.” – Paulo Floro (O Grito)

“Para desenhar os corpos das personagens, a cartunista usa apenas lápis. A beleza dos seus quadrinhos está, além dos traços feitos com precisão e muitos detalhes, no contraste dado às imagens com o uso de cores fortes, como azul, verde, amarelo e principalmente vermelho, em elementos externos das cenas, dos lábios, roupas e acessórios usados pelas mulheres até almofadas, cadeiras e toalhas”
– (UOL)

“Um dos gibis de luxo mais espetaculares dos últimos tempos”
– PH (Tujaviu)

“Se tem uma coisa que a Casotto é, é ser divertida. Sua arte ultrarrealista, muitas vezes lúdica nos usos das sombras e das cores, nos remete justamente a isso: um prazer feliz”.
– Savio Queiroz (Plano Infalível)

“Linda, gostosa e sempre no controle das regras em relação ao seu sexo e seu corpo, a hoje cinquentona Giovanna Casotto colocou em prática não só os anseios feministas, mas também deu voz, ou melhor, desenhos e cores ao grito há muito contido no corpo feminino.”
– Edgard Reymann (EdGarden of Delights)