v-de-veneta

A 2ª temporada do V de Veneta está disponível no Youtube. Inscreva-se no nosso canal!

Endereço: Rua Araújo, 124, 1º Andar, São Paulo          Tel.: +55 (11) 3211-1233          Horário: Seg. à Sex., das 9h às 19h.

Juliana Frank: “Precisava escrever para me comunicar”

Siga-nos

por Seham Furlan

Capa de O Paraíso de John John, de Juliana Frank, André Curtarelli e Rafa Campos Rocha

Quando criança, Juliana Frank gostava de fingir que trabalhava com o pai, até mesmo frequentava algumas reuniões e opinava feito gente grande. A escrita entrou em sua vida como uma necessidade: era rouca e as palavras precisavam sair de alguma maneira que não pela voz.

Hoje, Juliana é escritora e roteirista, assinando O Paraíso de John John ao lado de André Curtarelli e Rafa Campos Rocha. Também é autora de Meu Coração de Pedra Pomes (Companhia das Letras, 2013). Conversamos com a autora sobre as histórias da infância, seu gosto pela escrita e o processo criativo do simpático John John. Confira a entrevista na íntegra a seguir.

OH!: Como você começou a se interessar pela escrita?
Juliana Frank: Eu era muito nova e muito rouca. Fazia tratamento com uma fonoaudióloga. Parte desse tratamento era repouso vocal, precisava escrever para me comunicar. Então comecei a fazer diários, poesias e contos. Ainda sou bem rouca, mas minha voz sai com naturalidade atualmente.
OH!: Alguma leitura te marcou quando criança? Os quadrinhos faziam parte da sua estante?
J. K.: Sempre fui fã da Turma da Mônica. Até escrevi uns gibis na adolescência. Minha história preferida na juventude era V de Vingança.
Trecho de O Paraíso de John John, de Juliana Frank, André Curtarelli e Rafa Campos Rocha
OH!: O que gostava de fazer na infância?
J. K.: Eu fazia teatro e gostava de fingir que trabalhava com meu pai, ia com ele em reuniões e gostava de opinar. Fazia bem pro meu ego.
A pequena Juliana Frank. Arquivo pessoal

OH!: Você já havia escrito roteiro para quadrinhos antes? 

J. K.: Me lembro que escrevi um quadrinho da Emília, na revistinha do Sítio. Faz muitos anos isso. Me lembro do título: A sócia da Sósia.
OH!: Quais foram os principais desafios desse livro?
J. K.: Todo livro é um grande desafio. Foi o André quem criou o personagem principal, eu tive que aprender bem sobre a personalidade dele e criar em cima.
OH!: Do que você mais gosta no John John?
J. K.: Do hedonismo. Ele quer sempre comer para se sentir bem, para ter prazer.
OH!: Você também tem um cachorro, certo? Ele também te inspirou de alguma forma na criação do John John?
J. K.: Eu ainda não tinha o Sask. Nunca tive um animal como John John. Mas a criatividade é uma técnica e a gente que escreve, inventa e adivinha o tempo todo.

Títulos relacionados:

Você também vai gostar

Por Seham Furlan Fernando de Almeida é ilustrador e designer gráfico, já premiado no Salão do Humor de Ribeirão Preto....
por Ana Luiza Koehler* Porto Alegre é a conhecida capital do Rio Grande do Sul, no extremo sul do Brasil....
Por Seham Furlan André Curtarelli é o humano do John John de carne e osso. De acordo com o dono,...
Por Silvio Luiz de Almeida* No início de 2018, período em que redigia meu livro Racismo Estrutural (Pólen, 2019), deparei-me...